Prezados Co-adquirentes,
1- As reações emocionais que temos observado nos e-mails de associados da APECC e da SIG, ontem e hoje, na verdade não refutam em nenhum ponto os fatos apontados nos nossos Módulos anteriores. Muito pelo contrário, somente se concentram em defender o passado, e em basear a sua insatisfação com um personagem que não está mais em cena, o Sr. Roberto Guarnier. Mas tampouco os e-mails nos oferecem uma visão dos acordos negociados entre as Comissões de Representantes e a Mega/Taipá, que não foram divulgados para os demais Adquirentes.
2- Não queremos aqui confundir ninguém, muito pelo contrário, o nosso silêncio neste tempo todo causou um malefício de se achar que a única verdade era aquela comunicada pelas Comissões de Representantes da APECC. É importante frisar que em nenhum momento deixamos de pagar as nossas cotas com o objetivo de tirar alguma vantagem. Paramos de pagar sim, conscientemente, para proteger o nosso patrimônio, e por consequência o Empreendimento, de uma aventura que sabíamos como iria acabar. Não fomos ouvidos, e fomos forçados a nos afastar.
3- Nem mesmo a SIG, que agora vem se pronunciar, negou o estado do canteiro de obras, e nem a APECC negou nenhuma das ações que descrevemos nas nossas comunicações. Podem observar. A baixa representatividade, e o oportunismo da APECC já constaram inclusive de sentenças judiciais, em processos envolvendo a Mega/Taipá. Mesmo a SIG, na sua comunicação, fala na necessidade de se ter Representatividade para tocar o Empreendimento, coisa de que a APECC não dispõe.
4- Notem também que a SIG não aceita ser a Incorporadora do Empreendimento. Não aceita porque o risco é muito alto, e os lucros não são suficientes para pagar a sua estrutura e gerar o lucro esperado. Nenhuma das grandes construtoras e incorporadoras vai querer assumir o nosso Empreendimento, pois elas já estão bem ocupadas com outros Empreendimentos, muito mais simples, e que geram muito mais lucros. Um outro ponto importante que esquecemos de mencionar, a nível de custos iniciais, é que, se for escolhida uma outra Incorporadora, ela terá que pagar os Impostos de Transmissão das Unidades em Estoque, o que deve estar girando hoje em torno de R$3 milhões, a confirmar.
5- A Comissão de Representantes da APECC foi por nós questionada diretamente sobre quem, sob um Modelo de Administração, assinaria depois as nossas escrituras. Nem a APECC, nem o Condomínio, podem exercer a função de Incorporação e passar escrituras das Unidades. Essa questão foi discutida também durante a gestão do Dr. Hamilton Quirino e mesmo ele, com toda a sua competência e experiência, soube encontrar uma solução. Ou seja, estamos mesmo nos livrando de uma aventura.
6- Nas considerações do Cmte. Lara, ele menciona as enganações de que fomos vítimas, mas nós também temos parcela da culpa. Em nenhuma das gestões, da Comissão de Representantes do Sr. Adolfo, durante a fase de construção da Mega Taipá, etc., nós, Adquirentes, exigimos uma Auditoria Externa para validar os valores e acompanhar os trabalhos. Foi muito amadorismo da nossa parte. É muito dinheiro em jogo, e certamente muda o comportamento das pessoas. Ou seja, por mais bem intencionados que todos nós possamos ser, não somos profissionais da área. Assumirmos a conclusão do Empreendimento seria sim uma aventura de altíssimo risco. Nosso papel é de Adquirentes, queremos as Unidades que compramos e pelas quais pagamos. Nada mais.
7- A nossa proposta é que um adendo ao Contrato de Dação em Pagamento seja assinado, definindo prazos, fiscalização das obras, auditoria nos valores e penalidades por não cumprimento de obrigações. Esse papel nós temos que saber fazer. Devemos ter aprendido as lições do passado. Temos que cada um cuidar dos seus interesses, e não simplesmente delegá-los a quem se apresente. Por isso essa decisão agora, de cada um de nós, precisa ser consciente, uma visão do negócio em que estamos envolvidos, sem falsas premissas e apego ao passado. É uma nova realidade, que requer um novo modelo.
Esperamos estar ajudando a todos nós Adquirentes. A nós por estarmos podendo expor as nossas posições, clara e diretamente. E para os demais Adquirentes, pela possibilidade de analisar uma outra visão da situação. Sem enrolações e sem ataques pessoais.
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